domingo, 30 de maio de 2010

Mulher-menina:
eis o que sou.
Ser mais?
Não é preciso.
Dentro de mim
brilha a estrela
da poesia.

sábado, 29 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A graça está
no que não foi
dito.
E o sorriso preso
no canto
da boca
acalenta
merecidos
gozos.
A máscara,
imediata,
se coloca a postos:
é hora
do irremediável
ato
à cena
mesma.
A palavra sentida,
oprimida,
não dita,
desdita,
sem fala,
ofendida,
ficou instalada
no fundo do peito.
Restrita.
...
Virou
palavra escrita.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Poesia não se cria.
Poesia coexiste
com o ser incandescente,
que se acende
nas manhãs combustas,
pela hóstia incendiada
involuntariamente.
Poesia corre solta,
pelas veias,pelo corpo,
pelas tardes de mormaço,
pelas noites de cansaço,
pelos poros,
despudoradamente.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Eu invento o tempo
a me acompanhar
na inconsútil meta,
Eu invento a rima
a me propiciar
o dom de ser poeta.
Eu invento a estrada
a me acompanhar
mas não sigo a seta.

...Meu caminho é o vento.

Tantas!

Cada dia
sou uma
e sou todas
todos os dias.
Assim,
me reconheço
em todas
as esquinas,
quando
me encontro
com cada
uma
de mim...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Curiosidade



O sabor da tua boca?
Mel...eu creio.
E da tua mão, a forma?
Talvez a mesma do meu seio!


Poética do Caos.

Este é o quadro que deu origem ao nome da minha primeira exposição individual, ocorrida entre 17 de fevereiro à 18 de março de 2010, no Bar e Champanharia João Gilberto, em Pelotas/Rs.